Parece-me importante ressaltar
alguns sinais de alerta, sendo que não é obrigatório que o seu aparecimento
resulte especificamente de problemas com a Instituição de Ensino:
- O seu filho não gosta de ir à
escola;
- As aprendizagens não estão a
ser realizadas de acordo com a idade e capacidades do seu filho;
- O seu filho isola-se e não
socializa com os colegas;
-Começam a haver sinais
manifestos de mau comportamento discordantes com o comportamento do seu filho
noutros contextos;
- O seu filho começa a ficar
triste, inquieto e angustiado;
- A auto-estima do seu filho
começa a baixar e ele deixa de acreditar nas suas capacidades;
- Começa a sofrer de stress e
ansiedade;
- A carga de estudo é demasiada
não lhe deixando tempo para outras actividades lúdicas;
- As notas não são condizentes
com as suas capacidades e com o tempo que dedica ao estudo;
- Os métodos de aprendizagem não
se ajustam ao seu perfil cognitivo;
-O programa curricular emanado
pelo ministério da Educação não é seguido pela instituição de ensino pondo em
risco a prossecução dos estudos;
- Os valores transmitidos não
estão de acordo com os valores da família;
- Os pais não são respeitados nas
suas ideias, opiniões e crenças;
Caso alguns destes sinais se
manifestem no seu filho o melhor será reunir com o responsável do processo
Ensino/ Aprendizagem, colocando-lhe as suas dúvidas e ansiedades e delineando
com ele as melhores estratégias para modificar a situação. É preciso ter sempre
em conta que estamos a lidar com profissionais de ensino cuja formação e
experiência pedagógica os habilita a diagnosticar e resolver problemas de forma
mais eficaz do que um leigo. No entanto, temos de usar a nossa sensibilidade
para perceber se está realmente empenhado e se a sua proposta vai de encontro à
nossa forma de Educar e às características individuais do nosso filho.
Depois devemos continuar a
monitorizar o trabalho, cumprindo a nossa parte e garantindo que tudo o que
ficou delineado na teoria é colocado em prática. Temos de estar sempre
conscientes que todos os técnicos são seres humanos e têm falhas, tal como nós
pais, por isso a utilização do nosso bom senso na avaliação das situações é
crucial. Mas atenção… nunca deixe de confiar em SI, na sua Intuição, no seu
Saber.
Sara Amado
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